• (11) 4992-3930 | 4992-3024 | 2379-3188 | 2379-3176
  • (11) 97320.3351 (whatsapp)

Histerectomia

Histerectomia sem traumas: Histerectomia Vaginal

O útero pode ser sede de diversas patologias, como miomatose, endometriose, prolapsos, hemorragias, que acabam por indicar que seja feita a histerectomia, ou seja, a retirada do útero. Essa cirurgia pode ser feita por três tipos de abordagens:

  • Histerectomia Abdominal: Onde através de uma incisão longitudinal ou transversal (um pouco maior que uma cesariana), o útero é retirado. Ainda é uma das cirurgias mais utilizadas no momento, apesar que ser a mais traumatizante, dolorosa, acarretando um tempo maior de internação e também maior perda sanguinea.
  • Histerectomia por videolaparoscopia: Através de três incisões realizadas na parede abdominal, são introduzidos catéteres, que soltarão o útero, e posteriormente, será retirado por via vaginal, através de uma outra incisão realizada no fundo vaginal. Existe a necessidade de uma anestesia geral, e tem um tempo de duração um pouco maior que as outras cirurgias.
  • Histerectomia Vaginal: Sem nenhuma incisão visível, seja abdominal ou vaginal, o útero será retirado, única e exclusivamente, através de incisão realizada no fundo vaginal. Não há necessidade de anestesia geral, apenas com uma sedação e anestesia raquidiana (nas costas). Tempo cirúrgico pequeno (aproximadamente 1 hora), tempo de permanência hospitalar de apenas 1 dia, em média. Um pós-operatório muito menos doloroso que a cirurgia abdominal, já que a parede abdominal não será atingida. Menor possibilidade da ocorrência de aderências pélvicas pós-cirúrgicas, menor quantidade de sangramento e menor incidência de lesões ureterais e de bexiga.

A histerectomia vaginal tem várias vantagens em relação às outras cirurgias (abdominal e laparoscópica), mas necessita de uma equipe mais preparada, de um cirurgião mais especializado, já que o campo cirúrgico é menor. Além de que a maioria dos hospitais pequenos não possuem o material especial para essa cirurgia.

Tempo de retorno às atividades profissionais: em média uma semana após a cirurgia, a mulher poderá retornar às suas atividades profissionais, contra 30 a 45 dias da cirurgia abdominal.

Reposição hormonal: como os ovários normalmente não são retirados, a produção hormonal permanecerá inalterada, ou seja, não haverá necessiade de reposição hormonal (a mulher não entrará na menopausa)

Aumento de peso: a retirada do útero não influencia sobre o ganho ou perda de peso.

O que ocorre é que no pós-operatório a mulher fica um tempo relativamente longo sem atividade físicas, gerando uma diminuição dos gastos energéticos, e como fica mais em repouso e em casa, a tendência é comer mais. Isso também ocorrerá bem menos após a cirurgia vaginal, já que praticamente não haverá necessidade de repouso.

Libido: a retirada do útero não melhora ou piora a libido. O prazer sexual não estará alterado. O útero não tem função sexual. A alteração, quando ocorre indiretamente, sempre é para melhor, já que muitas vezes o útero era fonte de dores, incômodos durante a relação sexual, e com sua retirada, esses sintomas melhoram muito.

Enfim, atualmente, praticamente todos os úteros, sejam grandes ou pequenos, miomatosos ou não, podem ser retirados via vaginal. Mesmo na mulher com partos cesáreas, sem filhos, ou até mesmo virgens, que necessitem da cirurgia por determinadas patologias.

Cadastre-se